13.01.2014 PREVENÇÃO: SEMPRE O MELHOR REMÉDIO CONTRA QUALQUER DOENÇA
Sarampo: sintomas, transmissão e prevenção
Sintomas
O sarampo é uma doença infecciosa aguda,
viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na
infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre
acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do
nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas
avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração
mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos,
pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte.
Posteriormente, as bactérias podem atingir as vias respiratórias, causar
diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas
complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do Sarampo que, na
maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os
recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de
imunodeficiências.
Transmissão
A transmissão ocorre diretamente, de
pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por
isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções
respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da
dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar
por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais
fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a
pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse
e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das
manchas vermelhas.
Prevenção
A suscetibilidade ao vírus do sarampo é
geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes
cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem,
temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem
imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida (o que pode
interferir na resposta à vacinação). Com o reforço das estratégias de
vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo
implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o
Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas
populações livres da doença. Atualmente, há o registro de casos
importados que, se não forem adequadamente controlados, podem resultar
em surtos e epidemias. Os principais grupos de risco são as pessoas de
seis meses a 39 anos de idade. Dentre os adultos, os trabalhadores de
portos e aeroportos, hotelaria e profissionais do sexo apresentam
maiores chances de contrair sarampo, devido à maior exposição a
indivíduos de outros países que não adotam a mesma política intensiva de
controle da doença. As crianças devem tomar duas doses da vacina
combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a
primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos.
Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no
contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo
de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral
(contra sarampo e rubéola).