Campanha “Junho Vermelho” por mais doação de sangue é lançada nesta segunda.
Nesta segunda, primeiro de junho, a
Fundação Memorial da América Latina participa do lançamento da campanha “Junho
Vermelho”, na Sala São Paulo, como parte da iniciativa “Eu Dou Sangue pelo
Brasil’, que visa conscientizar os cidadãos sobre a importância de doar sangue.
Não por acaso, em 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.
O Quinteto de Cordas da Academia de
Música e o Grupo de Metais do Curso Livre, ambos da Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo (OSESP), farão uma audição em apoio à campanha. Na
ocasião, a torre do prédio da Sala São Paulo será iluminada em vermelho, em
apoio à causa, permanecendo até o fim do mês, juntamente com o Memorial e
outros monumentos e edifícios da cidade (veja lista abaixo).
No mês de junho, os principais
pontos históricos e monumentos da cidade de São Paulo, Curitiba e Brasília
estarão iluminados em vermelho. Criada a partir da parceria entre o movimento “Eu
Dou Sangue pelo Brasil” e diferentes instituições dos setores público e
privado, a iniciativa “Junho Vermelho” tem por objetivo incentivar as
pessoas a doarem sangue como um hábito constante. “Em épocas de campanhas, os
hemocentros têm pequenas altas em seus estoques. No entanto, o fluxo de
doações não se mantém. As bolsas de sangue coletadas são divididas em
três partes: hemácias, plasma e plaquetas e cada hemo-componente têm um prazo
de validade diferente. De uma forma geral, a oferta é sempre inferior à
demanda”, explica uma das idealizadoras da ação, Debi Aronis.
A ideia surgiu em 2011, quando Debi e
sua irmã Diana Berezin lançaram o movimento no estado de São Paulo. Três anos
depois, a iniciativa foi estendida para todo o território nacional. “Somente
quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações.
Depois de sentir na pele o que é isso, decidimos disseminar e promover a
conscientização para que esse se torne um hábito na vida do brasileiro”,
explica Debi.
Com a chegada do inverno, o número de
doações cai ainda mais. “A queda de temperatura, o aumento das infecções
respiratórias e outras enfermidades fazem com que as doações diminuam em média
30%. Além disso, com o período de férias há um aumento no número de acidentes
nas estradas, o que pressiona ainda mais os estoques dos hemocentros”, observa
Diana. “Não há um material substituto. Em caso de cirurgias ou tratamentos, só
se pode contar com a solidariedade dos doadores”, pontua.
De acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS), a recomendação é que, no mínimo, 5% da população seja doadora.
No Brasil, essa porcentagem não chega aos 2%. Em 2014, foram coletadas cerca de
3,6 milhões de bolsas de sangue, quantidade responsável por 3.127.957
transfusões ambulatoriais e hospitalares. São Paulo é o estado com o melhor
índice de doações em todo o país, correspondendo a 25% do total. Todavia, segue
muito abaixo do padrão internacional.
Para conscientizar a população sobre
a necessidade de elevação desses indicadores, o movimento “Eu Dou Sangue pelo
Brasil” decidiu marcar de vermelho o dia a dia dos brasileiros. Desta forma, em
parceria com o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil das
respectivas cidades e Estados, diferentes monumentos de São Paulo, Curitiba e
Brasília serão iluminados em vermelho, durante as noites do mês de junho.
A previsão é que outras cidades passem a aderir à iniciativa. Veja abaixo a
lista:
São Paulo:
• Viaduto
do Chá
• Biblioteca
Mario de Andrade
• Ponte
das Bandeiras
• Monumento
às Bandeiras
• Estátua
do Borba Gato
• Câmara
dos Vereadores
• Sala
São Paulo
• Sede
da Secretaria de Desenvolvimento Social
• Sede
da Secretaria de Saúde
• Fonte
do Parque do Ibirapuera
• Instituto
do Câncer – ICESP
• Memorial
da América Latina
• FIESP
• Assembleia
Legislativa do Estado de SP
Curitiba:
• Teatro
do Paiol
• Teatro
Novelas Curitibanas
• Casa
Hoffman
• Capela
Santa Maria
• Memorial
de Curitiba
Brasília:
• Ministério
da Saúde – DF
FONTE: http://www.memorial.org.br/2015/05/campanha-junho-vermelho-e-lancada-nesta-segunda/