sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ACIDENTES ACONTECEM, MAS PODEM SER EVITADOS....


 ACIDENTES SÃO A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE ENTRE CRIANÇAS,VEJA QUAIS CUIDADOS TOMAR:

Do UOL, em São Paulo 13/12/201206h00

Os casos registrados nas últimas duas semanas, de três crianças que morreram afogadas em piscinas e do bebê que morreu ao engasgar após beber leite em uma creche, fazem lembrar os cuidados que devem ser tomados para evitar este tipo de acidente.

 

No Brasil, 37% das mortes de crianças é motivada por causas externas, o jargão médico para acidentes como afogamento, intoxicação e quedas, entre outros, segundo números do SUS (Sistema Único de Saúde). Os dados fazem desse grupo a principal causa de morte entre jovens de 1 a 14 anos.  Em 2010, ano das estatísticas mais atuais segundo a secretaria municipal da Saúde de São Paulo, que divulgou os números, ocorreram 16.888 mortes nesta faixa etária no Brasil, das quais 6.274 (37,1%) decorrentes de causas externas.


Para a cirurgiã pediatra Denise Estefan Ventura, médica do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências) de São Paulo, na maioria dos casos os acidentes podem ser evitados com cuidado e prevenção. "As crianças são mais suscetíveis aos acidentes domésticos, mas a maioria dessas mortes poderia ser evitada. Isso que é lamentável", afirma Denise.

Em 26 de novembro, Bernardo Giacomini Gonçalves, 3, morreu enquanto participava de uma aula de natação na escola onde estudava, em Moema, zona Sul de São Paulo. Na última segunda-feira (10), os gêmeos Lucas Henrique Carvalho Leme e Pedro Henrique Carvalho Leme foram encontrados afogados na piscina do apartamento onde moravam com os pais, em Taboão da Serra (Grande São Paulo). Já nesta terça-feira (11), o bebê de cinco meses Rafael Azevedo Gonzaga de Matos Guilharmati morreu supostamente após se engasgar ao tomar leite numa creche no bairro Campos Elíseos, centro de São Paulo.


Números do SUS divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo mostram as principais causas de morte na infância. Em primeiro lugar aparecem os acidentes de trânsito (29%), seguidos pelos afogamentos (18%). Em seguida vêm asfixia/sufocação (3%), queda (3%), exposição à fumaça/fogo (2%), choque elétrico (2%), envenenamento por animais e plantas (0,6%), envenenamento por substâncias nocivas (0,4%) e queimaduras (0,2%).